quarta-feira, 30 de novembro de 2011


Todos os dias abro uma lição. Lição essa que me separa de ti. E eu não peço que me ames sempre mas que tenhas sempre a noção que te amo. Não quero conversas sobre o que fiz de mal porque o tempo já é escasso por si só e quando chegamos ao tempo real, já meio dia tem passado e o auge do que te tenho para dizer já não se enquadra ao resto do meio dia que falta. 
E falo sempre devagar. Para não deixar margem para dúvidas, ou erros nas entrelinhas, ou dificuldade nas respostas. Raramente elevo a conversa ao que aconteceu, falo do que acontece e como habitualmente, tenho sempre imensa vontade de falar do que acontecerá. 
Escrevo o sumário. Aquele conjunto de frases que dita o destino. Destino esse que por enquanto não está junto ao teu. Estou longe, longe de ti e sinto-me tão perto. Faz-me confusão e ridiculariza a ideia de amor. 

domingo, 27 de novembro de 2011


Assim se pode ver o tamanho do meu egoísmo. Com tanta coisa a acontecer e eu só penso em nós. Em nós e no nosso grande e delicioso amor. Ontem deste-me a provar mais um bocadinho da nossa partilha. Gostei, amei, explodi com tantos mimos e dormi muito mais quente. És a única memória boa que tenho, esqueci o resto. Todo o resto que me massacra e me tenta derrotar com tamanha fluidez. Fomos heróis até à noite. Fomos e sempre seremos, como nunca antes alguém foi. 
Hoje posso imaginar-te a meu lado, daqui a longos anos, sem rugas, sem flacidez, apenas amor. Muito amor nestes dois corações que se soubessem os sortudos que são por se terem encontrado, jamais pensaria ficar um sem o outro. Quero milhões de gritos em teu nome, em nosso nome. Quero enormes beijos divididos pelas nossas mães que nos acompanham com tamanha alegria. Quero paz e amor, saúde e felicidade. Quero-te a ti e a nós.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


e somos tão gigantes em palavras e tão pequeninos em acções. e queremos um universo de amor e uma migalha de carinho. choram as nuvens pelo teu agrado e rezam os céus pela minha paciência, que é tão santa quanto a tua, mas tão mais funcional que qualquer outra. cruzam-se as ideias e renovam-se os desejos, altera-se o passado e faz-se rejuvenescer o futuro.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

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Preciso de fumo, imenso fumo. As ideias andam a ficar bastante nitidas e eu não as quero conseguir ver. É estranho eu sei, mas é assim que quero viver. Escondida daqueles fantasmas endiabrados com ideias estonteantes e novidades ciumentas. Não me quero enrolar nesse imenso império de desilusões perdidas, especulando acontecimentos tardios e dolorosos. Entendes? Entendes o porquê de eu fugir da brisa toda a vez que me encontro sozinha? Tenho muito medo do que ela me possa dizer. Novidades relacionadas contigo  são tão difíceis de receber que preparo sempre o coração para males maiores do que é. E como ele palpita assim que vê a chegada da tua mensagem, começa por saltitar devagarinho e acaba sempre por tentar saltar para fora do meu corpo. Anatomia? não é disso que estamos a falar, a filosofia das palavras trama-nos ás vezes, mas eu sei o rumo desta conversa, sou eu que a estou a dirigi-la. 
Estar longe de ti mas tão perto ao mesmo tempo confunde-me, estás a acompanhar o meu raciocínio? Eu sei que está frio, e que lá fora a noite já caiu há algum tempo, mas é muito importante que entendas o porquê desta conversa a esta hora.
Eu não quero mais discussões sobre o nosso amor, que ambos sabemos que é tão puro como a água cristalina que vai caindo naquela fonte ao lado da tua casa, essas discussões são tão amargas e desnecessárias que falar delas é completamente um vazio. Um vazio fundo, uma espécie de buraco negro das coisas más.
Só quero que continuemos a caminhar sobre o mesmo passeio, esquece que existe passadeiras seguras para te levar para o outro lado, continua a meu lado, sobre o mesmo caminho e falar sobre o mesmo tema, o meu nariz e o nosso amor. 
Quando receberes este recado, oferece uma migalha ao passarinho que te o deu, ele merece o esforço de ter carregado algo tão pesado nesta noite de desassossego. Aguardo pela resposta.

domingo, 13 de novembro de 2011


São luzes tão raras e tão minuciosas que se nos aproximarmo-nos  tornam-se tão mais belas e mais perfeitas. São as nossas luzes, brilhantes e intensas, tal e qual como o nosso amor que é imenso e eu preciso tanto dele.
Temos tantas coisas em comum que ás vezes as ideias que dás poderiam ter saído do meu pensamento, acreditas? Tens o meu nome tatuado por atrás do teu coração e eu tenho o teu ao lado do meu amor.
Meu pequeno passarinho castanho, abri a nossa janela e tu voas-te muito rápido, com medo que alguém nos separasse, foste à procura de gotas para embelezar ainda mais o nosso amor e agora estamos no auge da felicidade.
Mais uma vez, deste-me carinho e encheste o meu balão vermelho, agora volta rápido se faz favor.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Sou tão pequenina, e não me refiro à minha altura, tenho os meus 165cm e sinto-me uma das maiores do meu  mundo. Sou pequenina no que toca a conseguir aguentar com as saudades que se fazem sentir nos momentos em que não se tem nada para me ocupar a cabeça, como agora meu amor. Ainda hoje é dia de café e já tenho saudades do nosso dia de chá e manga. O nosso dia que é sempre cheio de perguntas que vêm do além e feitas com tanto amor e rebuçados de mel.
És um docinho que me faz falta a cada minuto do dia, desde o começo que é bem de manhã quando eu acordo, e fica sabendo que quando te mando um Olá de manhã, não significa Olá, significa que acordo em pensar em ti, depois prolonga-se até ao começo da noite e aí a saudade deita-se a meu lado na cama e passa a noite inteira a dizer-me, liga-lhe e diz-lhe que o amas dias sem fim. 
Atende - Amo-te dias sem fim docinho!

domingo, 6 de novembro de 2011


Têm lido o meu coração aos poucos e nunca me dediquei a contar como conheci o que faz bate-lo. Ora, o meu primeiro amor, a paixão pequenina e inquieta do inicio da nossa adolescência. Eu tinha apenas 10 anos, era uma criança como os outras e ele foi o primeiro rapaz a fazer-me sentir borboletas na barriga. Nunca lhe falei enquanto paixão, nunca lhe disse que "gostava" dele, nunca ouvi a sua voz. Era o fruto proibido e jamais     teria algo com ele, era mais velho 3 anos - o que naquela altura é uma enorme diferença.
A paixoneta foi passando, ele saíu da minha vista e 5 anos passaram. Nestes 5 anos, admito que nunca cheguei a pensar nele, já não me lembrava dos seus olhos, da sua cara, até da sua existência... Lembro-me até de o ver na rua e sem leva-lo para esse lado da minha memória, achava-o atraente e bastante bonito.
O meu primeiro caminho até ao secundário fez com que o meu coração começasse a bater mais depressa, as memórias começaram a voltar e eu sabia que algo me estava a tentar abrir o coração a algo antigo.
O meu primeiro amor apareceu-me à frente, com os seus olhos castanhos e brilhantes, já com barba, com a pele macia e lisa, estava tão homem que eu nem conseguia acreditar. Foi a primeira vez que em 5 anos ouvi a sua voz, doce e sincera. O tempo foi passando e aproximamo-nos a cada instante, mas eu nunca lhe contei que ele tinha sido o meu primeiro amor, queria saber o que afinal tinha sentido um coração de uma menina de 10 anos.
Amei, foi um choque saber que os dias estavam cada vez mais brilhantes e as flores mais bonitas, a minha capacidade de amar tinha se tornado perfeitamente adequada à dele. Estamos à 13 meses juntos, e acreditem, que lutei tanto, mas tanto para ficar com ele que já nada me o vai tirar.

Voltaste-me a fazer sorrir outra vez. Não, o nosso amor não é bipolar, o meu coração é que é como um balão, que tu enches bem cheinho no dia da tua presença e que se vai esvaziando ao longo da semana que partes. Percebes agora o porquê de existir dias mais fortes para mim? 
O nosso dia é sempre tão bem passado, parece que nem és o mesmo que me fala pelas mensagens que me atormentam durante a semana. Tenho saudades sabes? de estarmos todos os dias juntos, a todas as horas. Foi um ano tão bem passado, cada flor no seu jardim e cada raio de sol nas nossas caras pálidas e com sardas. Eu sempre serei a menina do olho azul e tu sempre serás o meu amor.
Adormecer e acordar ao teu lado dá-me sempre uma certeza, que ao longo da semana se vai despedaçando com ciumes incontroláveis e duvidas disparatas.
Queres saber mais? abre a a caixinha que te dei. O que é isto?, isso meu amor, isso é o mundo que eu fui coleccionando para ti. Tem uma estrela de cada dia, um pedaço do meu quente coração e várias lágrimas. Tem o aroma de um jardim colorido e como não podia faltar, tem uma foto do nosso amor no auge da primavera. Lembra-te de mim meu amor.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011


Foram verdadeiros anseios ao longo de vários dias, várias dúvidas por esclarecer recortadas em linhas rectas e mal esclarecidas, promessas profundas e merecedoras de um prémio. Rasgos de tinta espalhados pelo tecto e vastas manifestações de falta de afecto espalhadas pela casa.
Amanhã é o dia em que isso vai mudar, é o dia que faço uma introspecção e me esclareces o porquê de eu sentir tanto medo e de o meu coração quase parar - ou acelerar demais.
Vais hesitar e desmentir tudo ao primeiro parágrafo. E eu sei porquê. Porque apesar de tudo tu amas-me, amas-me de uma maneira um pouco diferente mas amas mesmo tendo os sentimentos pesados consigo sentir isso.
Sinto dor e amor ao mesmo tempo. Amar demais dói à brava, é uma dor tão forte que penetra bem fundo e perfura cada milímetro que seja deste músculo. Mas amo-te como nunca, amo-te como jamais alguém te amou ou poderá vir a amar, amo-te desde cá de dentro, tão forte e tão fundo que só eu consigo ver o tamanho deste amor.
Deixa-te ficar, eu vou ao teu encontro, quero-te bem parecido, quero-te apenas para mim.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011


Entras na minha humilde casa de dizes, que doce mimi, e eu acredito que no fundo te tenha tocado no teu coração. Alucinante foi ver que te atreves a dizer o mesmo a todas as casinhas por onde entras, que doce, que quentinho, dizes o mesmo a cada coração que acredita que sim, tu estás a sentir o que estás a dizer... Limitas-te a utilizar a mesma frase para centenas de corações diferentes, não entendes que isso magoa e faz com que nos sintamos iguais a todos os outros.
Entras na minha casa e de certo que nem te dignas a ler as páginas escritas com lágrimas escondidas que estão sobre a mesinha castanha, apenas dizes, que doce, e agora diz-me, doce o quê? O que é doce para ti? doce para ti deve ser qualquer sitio que encontras... Como sabes se é doce sem provar?
A minha humilde casa merece melhor do que um, doce, e não me importa se tens milhões de visitas na tua casa, bom proveito para quem gosta de se sentir comparado a corações que nada têm a ver. Não sabes entrar numa casa, sentar-te no sofá, pegar nas páginas escritas à mão e ler com o coração, nem nunca vais saber se continuares a fazer comentários assim, simples, e de tão simples que são nota-se a frieza com que entras-te e sais-te daqui. Mimi, pessoas desse tipo não são consideradas princesas, muito menos pequeninas, pessoas assim são consideradas oportunistas, apenas à espera que lhe ofereças chá. Tive de concordar com ela, sabe muito mais do que qualquer um de nós, e agora faz-me um favor e não ouses entrar na minha casa outra vez, nem forces a entrada nem aceites sequer uma chávena de chá ... sempre me ensinaram que oferecer é cortesia, aceitar é má educação.

terça-feira, 1 de novembro de 2011




Sabem meus amores, hoje foi um dos dias da minha vida que me fez acumular forças para o resto da semana.
Hoje, pela primeira vez, desloquei-me até onde o meu passarinho pernoita toda a semana, espero que seja acolhedor e que proporcione um ambiente amoroso. 
Qual não foi a minha alegria estar a chegar e ver-te à porta, como se a  minha chegada fosse a razão da continuação da rotação da terra. Estavas lindo, mas tu estás sempre, lindo e com o sorriso mais puro de sempre. Convidaste-me a entrar e eu fiz essa tua vontade - porque também era a minha - gostas meu amor?, estava quentinha, era exactamente o teu ninho, pequenina e com poucas coisas.
Sabem, eu amo mesmo aquele passarinho, e não importa os quilómetros que agora nos separam, eu sei que o nosso amor é muito mais do que meros quilómetros. No final ainda me disseste, Muito obrigada por teres vindo amor, nunca vou esquecer. Amo-te mesmo cá do fundinho, não agradeças meu pequeno, agradece sim ao nosso amor que tem crescido dia após dia, agradece ao pai da saudade e à afilhada do ciúme que os têm educado muito bem para não destruírem o que demorou anos a construir. Com muito amor, mimi

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