domingo, 31 de julho de 2011


Eu nunca procurei o rapaz ideal, sempre andei à deriva, não tinha nenhum objectivo em mente, para mim a única função que um rapaz tinha era a de amigo, nada mais. Claro que sempre existiu as químicas, os erros, as expectativas, mas nunca a vontade de ter algo mais sério, até que um dia tudo mudou por acaso.
O grande amor bateu-me à porta sem aviso prévio, estava vestido como um rapaz normal, numa escola nova, com amigos que não conhecia de lado nenhum, estava tão naturalmente normal que mal podia eu saber que se chamaria "amor verdadeiro".
Não houve qualquer contacto com ele, até ele dar o primeiro passo,  foi esse amor que me abriu os olhos para ele, de todas as maneiras e feitios que poderíamos ter começado esta aventura, foi simplesmente da forma mais natural que começou. Não houve imitações dos contos de fadas, nem a utilização de frases feitas ou copiadas das novelas, foi tudo proporcionado pelo momento e pela capacidade de raciocínio dele.
Hoje, passado dez meses de partilha de vivências, sei que afinal o nome dele é mesmo "amor verdadeiro", e que  utilizaremos algo copiado dos contos de fadas, o "viveram felizes para sempre".

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Estou desalinhada num mundo totalmente escrito ao contrário, as palavras fogem da ordem e os sinais de pontuação alastram-se pela comunidade. As reticências são cada vez maiores e os sinas de interrogação acabaram de invadir metade das casas. Em cada esquina esconde-se um ponto final, é ele a causa da terminação da vida de muitos nós, é duro, nem pergunta se queres ter fim no que construímos.
Hoje fui abalada pelas palavras, rasgaram-me o texto e limitaram-se a dar-me liberdade para escrever algo que nunca foi escrito ... frases novas, uma imaginação pura e inovadora, sem amor, sem saudade, apenas com vontade de ser transportado para o papel através de uma tinta que escrita na minha pela nunca mais saíra.
Não tem causa, nem tema, apenas a leve impressão e conhecimento do que me leva a escrever, sabe por onde andei até aqui chegar, sabe os meus ponto fracos e protege-os com corrector, para não ter que utiliza-los para fazer uma obra digna do prémio de Literatura. Apenas escrevo em liberdade, com a intenção de outrem.


sábado, 23 de julho de 2011


Sentir-me estupidamente sózinha nada tem a ver com o facto de não me importar com outro alguém. A verdade é que desde muito cedo deste sinais de fraqueza, isso mudou radicalmente a minha forma de te ver, nunca me tinha relacionado com um fraco ... fraco no amor, fraco nos sentimentos, demasiado fraco para amar alguém como eu.
Nunca fui senhora de me importar com os teus pensamentos que penetravam na minha zona de sossego, mas a certa altura as tuas dúvidas punham em causa a minha determinação e dignidade como mulher.
Dei de caras com arrependimentos - isto não era a figura de uma mulher, mas sim de uma desistente - o meu sistema emocional estava tão embaixo que encarava a minha vida sendo a tua vida, estavas a cima de tudo o que eu podia alcançar, e fui-me deixando apagar para que voltasses a reinar... 
Não foi só essa tua maneira de agir ou pensar que me fez fracassar, a tua pouca vontade - ou quase nenhuma - de suportar os obstáculos que nos estavam destinados foi mais um ponto a favor de querer ouvir a porta a bater e nunca mais ter de te perguntar a que horas voltavas.
Neste momento, pouco me importa sem passas fome ou se te falta alguém para de aquecer os pés, voltei a ser eu mesma, já não me lembrava de como era ser uma mulher idependente ... afinal, mulher que é mulher sai sempre a ganhar.

segunda-feira, 18 de julho de 2011


Lembras-te quando o lápis cor-de-laranja servia para desenhares qualquer coisa, alterávamos as cores na pura das inocências, não utilizávamos o rigor nem a perfeição que hoje está presente no nosso dia-a-dia. O que era azul depressa se tornava nas mil cores do arco-íris, todas na sua vez ou até mesmo misturadas para dar um toque infantil à obra prima.
Quando conseguíamos voar numa folha de papel, sem pensarmos que a realidade em nada podia ser compara com a nossa simples criação do nosso próprio mundo, da nossa própria riqueza, do nosso próprio desejo em tornar sólido o que criamos. Sempre viveste assim, sempre fizeste-me crer nessa tua especulação da verdade, eu creio que cresci neste mundo, creio que nunca passou de uma ilusão.

sábado, 16 de julho de 2011


Estou disposta a dizer adeus a tudo o que me fez infeliz até aqui e abrir os braços à esperança que virá amanhã... agora perguntam, "porquê amanhã?", porque é o dia que está mais próximo do hoje, e quanto mais depressa eu livrar-me de tudo o que me fez chorar, melhor.
Estou arranhada dos pesadelos e cortada pelas desilusões, estou rodeada de sensações estranhas e desagradáveis, quero estar pronta para despir-me disso e renascer como uma pessoa nova.
Realmente a frontalidade como certas coisas foram-me ditas deixaram-me fraca, tão fraca que achei mesmo correr o risco de ser levada pelo vento depois de me ter transformado apenas em pó... afinal sou muito mais fortes do que aparento.
Estudando os mares, percorrendo o universo, fui vitima de mais uma partida da Natureza, que procurou levar-me aos céus para ser o teu anjo da guarda, o que ela não esperava é que eu estivesse pior do que tu e precisasse que outro alguém fosse o meu anjo da guarda ... e aí apareceste tu.

sexta-feira, 15 de julho de 2011


Deixo-te hoje entregue ao mundo, hoje não vou depender mais de ti visto que também não te preocupaste comigo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

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Ás vezes pode ser tão difícil ouvir um "não" de quem pensamos ouvir sempre "sim". São respostas tão complexas e com tanta história que acabamos por nos sentirmos distantes do que desejávamos, é um ataque à nossa natureza. Sei disso com toda a certeza, visto que todas as vezes que uma palavra negativa é presa na minha teia de atenção sou invadida por sentimentos de desilusão e de fraqueza.   
Estou sem sono, hoje foi um dia mau, tantas coisas que ouvi que conseguia morrer sem as saber deixaram-me neste estado, algo tão simples para uns e tão incompreensível para outros; afinal não são apenas os outros que têm problemas. A minha cabeça está para rebentar, esta dor que quase a mata está também a matar-me a mim, à minha cabeça, a mim e ao meu pobre coração que já foi recuperando do desgosto que teve. Não entendam isto como desgosto amoroso, o meu pobre coração fica em pedaços com todas as pessoas que se preocupam comigo e não me compreendem. Suspiros elevam esta minha melancolia que abala-me, e enfrentar o problema é o que me custa mais. Fugir dos problemas pode ser cobardia, mas assim evito sofrer uma vez mais.


“ Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém.
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.
Aprendi que não importa o quanto certas coisas são importantes para mim, tem gente que não dá a mínima importância e eu jamais conseguirei convencê-las.
Aprendi que posso passar anos a construir uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.
Que posso usar o meu charme por apenas 15 minutos, depois disso, preciso saber do que estou a falar.
Eu aprendi...Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.
Que por mais que se corte uma pão em fatias, esse pão continua a ter duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos no nosso caminho.
Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência.
Mas, aprendi também que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei.
Aprendi que preciso de escolher entre controlar os meus pensamentos ou ser controlado por eles.
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sente.
Aprendi que perdoar exige muita prática.
Que há muita gente que gosta de mim, mas não consegue expressar isso.
Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.
Aprendi que posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.
Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.
Eu aprendi que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, e que eu tenho que me acostumar com isso.
Que não é o bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro.
Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto;
Aprendi que numa briga preciso escolher de que lado eu estou, mesmo quando não quero me envolver.
Que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Aprendi que por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se magoar e eu também. Isso faz parte da vida.
Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de pessoas que eu nunca vi antes.
Aprendi também que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando são usadas sem critério.
E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.
Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.
Aprendi, afinal, que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir as pessoas, e saber lutar pelas coisas em que acredito.”
William Shakespeare

terça-feira, 12 de julho de 2011


Estou numa manhã de Verão, sentada dentro de casa, o silêncio percorre todos os metros quadrados. Estou sozinha, nada acontece, nada morre, nada nasce, nada cai, o nada está a fazer-me confusão. 
Não me consigo levantar, as forças estão neste momento a tentar perceber a razão de nada acontecer, e eu continuo aqui, sentada ...

segunda-feira, 11 de julho de 2011


Hoje apaixonei-me ainda mais por ti!

domingo, 10 de julho de 2011


Fingir que está tudo bem é o primeiro passo para entrar numa dimensão de mentiras, desligar o cabo que nos liga a falsas verdades é o segundo passo para verdadeiras sensações, acreditar na importância que a pergunta "está tudo bem contigo?" tem é o terceiro passo para a ilusão, pensar que todas as pessoas têm sentimentos é o quarto passo para a desilusão, fomentar a ideia de que o amor é para sempre é o quinto passo para o erro comum, eu vivo presa a esse erro, eu busco estar errada todos os dias, mesmo sendo isso errado traz-me imenso conforto 

sábado, 9 de julho de 2011




e a vida sempre soube dar-me o que eu merecia, sempre soube meter-me no lugar certo, sempre conseguiu dar-me a escolher e eu por sinal sempre soube fazer escolha certa... a vida também sempre se mostrou injusta, sempre saiu sempre a ganhar, sempre me pregou os maiores sustos, sempre desistiu no momento errado. e agora? agora que sou feliz, tenho medo que ela volte com o seu humor que me estragou vários momentos, tenho medo que se atravesse à frente mesmo quando estarei a passar, eu tenho medo da vida, do seu primo destino, porque o seu irmão passado já me trouxe muitas desfeitas.

sexta-feira, 8 de julho de 2011



      

      - Desculpa mas eu sei viver muito bem sem ti, só não me lembro é como se faz (envergonhada)
    - Precisava mesmo de ouvir isso hoje, e ainda bem que não sabes como isso se faz, porque eu também não quero que aprendas (convencido)
      - Ai é? (aborrecida)
      - Vês como o nosso amor pode ser tão bipolar? 

Não me importa o que és, nem o que consegues fazer; não me importa se és rápido, se és diferente; não me importa qualquer coisa que dizem a teu respeito, apenas sei que estarás sempre a meu lado. Importo-me sim com a tua maneira de lidar comigo, és simples mas caloroso e é isso que faz sentido, por isso continua.

sexta-feira, 1 de julho de 2011






Ás vezes tenho medo de chegar onde ninguém chegou, para muitos um motivo de orgulho, para mim um motivo de medo, o desconhecido assusta-me e deixa-me exposta a situações que trazem lembranças daqueles tempos em que passava despercebida. Refugiada por alguém que não era, construindo muralhas em torno do meu "eu" verdadeiro, escapando aos vícios, libertando-me das injustiças, fui tentando fugir da complexidade e mudança do mundo.
Deixei de parte a dúvida e a certeza, comecei a fazer greve aos meios termos, fui fiel ao meu entendimento e decidi expandir a minha capacidade para mais tarde - como agora - ter uma visão mais aberta do que quero.
Chegar mais alto já não me faz confusão, não me traz transtorno, de certo um conhecimento empírico tornou-me no que sou hoje, um dia também eu terei os meus próprios poemas épicos, mas por agora rendo-me à determinação e por consequência lógica à vivência no que hoje em dia podemos chamar "Mundo de Loucos".
Desafio


Regras: 
1-Divulgar quem passou a tag : Sara
2-Postar 10 fotografias das coisas que vocês mais gostam (podem ser da Internet). 
3-Passar a tag a 10 meninas: como já muitas fizeram este desafio eu em vez de passar fica aqui em aberto para quem quiser fazer :)

1- David Nunes, namorado

2 - Vogue (moda)

3- Tranças
4- Gomas


5- blogger, tumblr e facebook

6- bikini's

7 - VERÃO e afins

8- o essencial numa mala *.*

9- amigos e familia
maggie (esquerda); eu (direita)

10- contos de fadas, romances e uma vida muito floral





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