sexta-feira, 26 de outubro de 2012

meus amores lindos eu também sinto a vossa falta.. ainda mais falta sinto de escrever porque ando a precisar, mas o meu computador avariou. Abbie, também sinto muito a tua falta irmãnzinha, muita mesmo  amo-te como sempre te amei. Gostaria de pedir à Ana que me enviou um comentário a pedir ajuda que voltasse aqui e deixasse o blog dela, para saber quem é. beijinhos, espero voltar em breve, ando devastada sem vocês. são os meus passarinhos de olhos em bico! (comentem no texto a baixo)

sábado, 20 de outubro de 2012

Trazes um brilho no olhar e espalhas pela sala, mergulhado no álcool e no tabaco. Oh meu amor, deixa-me fechar a porta e encurralar nos para que o destino se aperceba. Se aperceba que somos algo idiota e distante, ligados por fios de amor condutor. Que nos chamamos de tudo, começando em palavras duras e fracas que se fazem no amor. Deixa-me ser a alma deste instante, acabando por abdicar de tudo na vida. Quero fogo, quero chama, quero portas abertas e placas a indicar a saída... E do mal a menos rezamos todas as noites, para que, embrulhados num suor. Quero ser amor e paixão e vivências incrédulas para me tornar um ser melhor.. Palavras leva-as o vento, felicidade é coisa que não acaba e a ousadia é indeterminada.
meninas tenho um novo tumblr muito mais encantado

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Tira-me deste sofrimento imprudente, que me desmembra e suga a alma. Destrói toda esta aflição de nascer e salva de mim o que poderes. Estou destinada a não reconhecer ninguém, porque a minha vista cegou de tanto sofrimento e de tanta angústia. E eu não sei ser mais eu. Não sei viver mais em mim e sinto-me suja. Quero fugir e não voltar, porque toda esta loucura é demência. E toda esta demência é dor. E esta dor que me atinge o corpo é saudade..

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Deixei de sobrevoar horizontes para te proporcionar bem estar. Geralmente as pessoas têm por hábito nem agradecer, desprezar a fidelidade que outrora demonstramos. Imagino ainda ao longe, o temporal feroz que destruiu parte de mim e que sozinha soube re-construir.. com várias falhas, mas re-construir. E tu? Soubeste inteiramente ser o que não és e colocares questão ambíguas sobre actos falhados e decisões provisórias. Estavas destinada a ser somente pó, espalhado pelo resto do mundo, mortificado pela atmosfera e normalmente, espezinhado por quem te deu a mão quando mais precisaste. Estás petrificada  Mais uma vez te digo, petrificada e sozinha. 

sábado, 13 de outubro de 2012

Estou magoada comigo mesma, esta sensação de derrota apodreceu-me a felicidade. Como eu estava e como eu estou. É incrível como uma pessoa pode alterar o seu humor e o seu destino à conta de uma leitura breve de frases que nem deviam ter aparecido escritas no nosso lado mais sensível  Eu sou sensível e fiquei sentida, tu sabes porquê. Voltamos ao mesmo. Que egoísta que sou e que incompreensível que és, amo-te e odeio-te ao mesmo tempo. Deixa-me estar, vou ficar mais branda assim que adormecer.. assim que esquecer que voltas-te a não me procurar.
Pequenos detalhes. É isso o que chamo aos teus sorrisos, esses pequenos detalhes de uma vida dolorosa e sangrenta. Preciso de te resgatar desse furacão de recordações altruístas e desanimadores. És preciosa demais para te auto destruíres assim, nesse culminar de instantes. Tenho pena que o futuro não te tenha guardado um pedaço de sorte mas sei que tudo ainda é muito incerto e enevoado. Nada de pesadelos a meio da noite.. Ainda tens uma boa noite, é o quanto basta para suportares mais um dia. Agarra-te à vida, pelo corrimão azul que te conduz sempre ao local correcto, sendo este o teu destino ou não. Tens me a mim. Sinto falta da tua presença e tenho por hábito colocar-te perguntas retóricas para que mesmo sabendo, possa ouvir da tua boca a saudade inata que perdura dentro desse coração. És sempre uma almofada de ar fresco doente, porque não sorris quando eu quero, sorris quando eu mereço. Tratando-se mesmo assim de gestos apaixonados e sempre com forma de girassol. Tu és pura e azarada. Quero-te bem Abbie, amo-te.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

"A primeira lição está dada: o amor é omnipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais esperes ouvir “eu amo-te” num jantar à luz das velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após o primeiro momento mais intimo. O amor odeia clichês. Vais ouvir “eu amo-te” numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que tirares a carta de condução, depois de aprovado no teste. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender."
Tenho respirado serenidade enquanto vagueio pelos caminhos floridos. E o meu mundo é contraditório porque estamos no Outono e as minhas flores cor-de-rosa não deixam de florir. Sinto que a paz achou um bom lar para permanecer. Dentro de mim. Já nada me incomoda e sinto-me mais aliviada. O vento é sereno e passa por mim como uma brisa pequena. A imaginação não pára, a minha mente é dinâmica e passa-lhe tudo por ela... E era isso que me incomodava, ver dimensões de imagens fantasmas a atacar-me, mesmo sabendo que nada era real. Agora deixem-me viver o meu amor sem medos e sem pensar em futuros. Pensar no que pode acontecer destrói uma alma por completo e diminui um coração puro. Outrora também fui capaz de diminuir corações a troco de choros e marés de sangue.Hoje sou mais passarinho livre do que de gaiola.

domingo, 7 de outubro de 2012

Quando voltar a ser lua cheia outra vez eu tenho a certeza que nos vamos encontrar novamente nas curvas do meu inevitável sorriso ingénuo e infantil. E este coração enfermo deixasse estar, a um canto, porque neste momento não preciso dele. A verdade é que estou prestes a fluir para a outra margem e a deixar morrer os fantasmas que outrora foram a razão da minha desistência do mundo. Estou a conseguir ver em mim uma salvação e não considero que isto seja apenas um perdão concedido por bondade. Sinto que está na hora de mudar a ordem dos acontecimentos e os seus significados. Chegou a hora de partilhar o júbilo que alcancei com este descanso da alma. Sozinha fui persistente, acompanhada serei antagónica. Existe um grande cansaço interior que me adormece os órgãos. Mas a glória chegará, vestida de ouro e marfim. 

sábado, 6 de outubro de 2012

E por entre longos olhares deixei-me dormir encostada ao braço dele. Já era escuro e o carro estava em andamento. Somente se via pelas janelas as luzes das casas, dos carros e das ruas iluminadas por postes fluorescentes. Eu encostei-me a ele, como que se entre o silêncio lhe pedisse aconchego e ele percebeu, beijou-me a testa e disse-me "faz ó-ó". A ternura dele humedeceu-me e fez-me querer dar-lhe um beijo na cara ou no pescoço, tanto faz. Estávamos nostálgicos, talvez eu mais que ele, quem sabe, nunca o saberei.. nunca saberei o que daquele cabeça se forma, somente lhe sinto o coração. E que bonito que é. Passei o resto da viagem na aventura de mais beijos no nariz e palavras modestas e doces. Ambos sabíamos que o dia estava a terminar e que a saudade estava pronta para voltar ao seu lugar habitual. Mas por momentos eu soube novamente que ele é o homem da minha vida e que tê-lo para sempre comigo não é um sacrifício  mas sim um privilégio. 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Quantas e quantas vezes eu te disse que eras o girassol da minha vida Abbie. E quando o digo é porque és mesmo. És o girassol do meu pequenino coração que tem tanto amor fechado, nunca antes provado. Amor próprio, que também faz falta para um dia enfrentarmos de caras o nosso espelho. Apesar de não teres acesso a ele, tens acesso a outro. Ou melhor, a outra parte dele, aquela que só a ti te pertence. Vivemos em mundos separados mas juntos por um só sentimento imprudente e tão consumista. Eu não consigo parar de gostar de ti. Ainda assim perco-me muitas vezes nesta vida, num mundo a preto e branco rodeado de fantasmas e más línguas. No inferno as almas malignas gritam, neste mundo elas falam-me,elogiam-me e procuram-me. E eu escondo-me mais uma vez, num buraco negro, pequeno, onde só eu e tu sabemos onde fica. Deixem-me estar, eu gosto de sossego e frases ditas no silêncio. Como tu pequena.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Sou como o vento. Leve e Serena. E levo qualquer um comigo, seja bom ou ruim. Mas sobretudo, levo amor. Amor de verdade. É o que tenho para dar, só me falta encontrar quem queira ser amado. E andam por aí tantos corações sem amor, sem calor interior que me dão pena. Porque eu tenho amor para eles, amor que aconchegava cada um e os deixava sonhar à vontade. Sem ousadia e medo de serem magoados. E não é que eu não goste de solitários. Sou compreensível ao ponto de os achar interessantes. O estilo abandonado, deprimido, combalido por extremos, desfeito.. mas certas vezes feliz. Mais feliz que nós que temos tudo dado, facilitado, tudo amado e desejado. Contudo quero ser eu a causa de muitas felicidades e sorrisos. Não sorrisos amarelos. Sorrisos puros, nostálgicos, acompanhados de um belo "adoro-te May, para todo o sempre"... Dá-me oportunidade de te fazer feliz pequena, só desta vez.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Primeira missão: Gostar primeiramente de mim

Não importa o tamanho da minha inocência. Eu vou sempre precisar de intelectualizar os meus medos e de recriar um novo eu. E para que conste o meu velho "eu" não é assim tão amoroso como pensam. Ele sabe destruir sonhos e poluir mentes. E entristece-me por ele ser assim. No entanto raramente convivo com ele, muitas vezes deixo-o a falar sozinho numa varanda. Ele e o seu cigarro. Espero que morra e me deixe ser livre, porque eu não sei o que é liberdade de expressão ou alegria ao acordar. Mesmo assim continuo aqui, na tentativa de levitação, sou como um pássaro. Mas preso numa gaiola. Que triste que somos, que tristeza de sonhos.. tristeza de vida.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Eu tenho um panda imaginário, chama-se Shiro e é lindo. Passamos a noite a falar sobre nadas e tudos. E ele tem um sonho, conhecer a Abbie.. Eu contei-lhe que ela é a minha alma gémea e que só me traz sorrisos. O Shiro chama por ti Abbie.
Saudades. São milhares delas. Interrompidas pela imensidão das linhas telefónicas. Pela poluição dos transportes. Pela demografia reduzida em que nos encontramos estáticos e aparentemente vivos. É aí que me perco, nessas entrelinhas curvas e baratas, onde se vende cigarros sem marca e droga leve. Que me deixa adormecida para não ter de lidar com a dor de pensar. Já Fernando Pessoa a tinha, porque não haveria eu de ter? A confusão aumenta, as horas de ponta alastram-se cada vez mais até ás 11h e perco sempre o rumo de ida. De ida ou de partida. Não sei bem, ando baralhada com palavras, a minha gramática ficou enferrujada e nem escrever já sei. No entanto sou boa em sentimentos e sei exactamente como os expressar. E isto é saudade. Aquele sentimento que me faz falar de ti a toda a hora sem tempo para tal. 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

- Mas tu não te tens de achar nada, tens é de te achar tudo. E se isto não for amor o destino sabe exactamente como disfarçar bem. Igualmente apaixonada ficou a Julieta quando Romeu lhe beijou a mão porque naquela altura o pescoço já era insultuoso, quanto mais os lábios secos dela. E eu continuo assim, nostálgica connosco e não comigo nem contigo, mas sim connosco. Porque o nós tem sempre outra constante mais doce e amorosa. E a rebeldia de juntar o pronome pessoal eu com o tu dá um toque mais apaixonado ao sujeito da frase. Eu gosto mais de ti do que rosas. E rosa é o meu segundo nome, ou melhor Rose. May Rose para ti, May para mim e Rosas para todos. - Se juntar todas as raparigas que já namorei sem dúvida que o meu amor por ti supera todas elas juntas, e lá fiquei eu a ver as nuvens mais uma vez e a sonhar acordada, sem saber como é que tu apareceste na minha vida. Deste-me um toque e apaixonei-me de tal maneira que a forma mais inútil de ver o mundo, para mim, é um acontecimento tremendo que me desperta a atenção por longas horas. O amor faz disto e quem nunca esteve apaixonada não sabe o que perde.. ou o que ganha.. mas sobretudo o que perde.

O meu nome é Maria mas sinto-me May. Tenho 17 anos e adoro pandas. Sinto-me May Rose junto de vocês, que são tudo de bom que pode existir no céu. E dentro deste meu mundo escuro também sei sorrir, e sei dar-vos amor. Porque eu quero mimos e passarinhos. Quero desejar uma boa noite e encher-vos de alegrias. Porque, indiscutivelmente quem merece mais sonhos realizados são vocês minhas lindas. São maresia doce. Contraditório não é? Pois têm todo o desassossego de uma onda mas com uma pitada de doçura.. com sabor a nuvens cor-de-rosas. Sem vocês eu não era totalmente feliz e sabem que me deixava dominar muito facilmente pelos meus "eu" mais escuros. Obrigada minhas doces rosas cor de rosa.

Quem disse que o amor é fogo que arde sem se ver não sabia nada de amor. Nem de amor nem de dor. Porque quando se fala de amor, a dor é constante e ultrapassa qualquer labareda. Queima e desfaz cada pedaço de pele. Como se arrancada fosse pelo tempo que nos odeia. E passo a odiar-me muito mais nesse instante. Ridiculamente odiada por instintos felinos e canibais que se alastram e choram por sangue. O teu sangue. Nada mais carnívoro que nós os dois juntos. Sendo que tu não passas de outro "eu" que eu trago comigo, escondido à retaguarda do coração. És o meu eu mais temível e ingrato de todos, porque para ti não existe amor, só piedosa misericórdia para sofrer. Gostas de sofrer e ver sofrer os outros. És como um vírus no corpo. Adormeces quando todos te acham morto. E acordas quando menos preciso de ti. Tu não como os outros que dá gosto de viver. És rude, imprudente,  e procuras sempre passar a tua mão pelo meu ombro e recitares "és fraca, deixa-te consumir, és como sushi, só que em carne crua".
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