segunda-feira, 31 de outubro de 2011


Olha pequena Claire vou-te contar um segredo, um segredo pequenino e que tu vais gostar de ouvir, porque é quentinho e docinho como o teu coração, hoje conheci um amor novo para viver connosco mas ele recusou. Não me perguntes o porquê, não te sei responder ao certo e detesto não te saber responder, porque mereces todas as respostas do mundo. Esse pequeno amor, que aposto que tem o coração cheinho de carinho para partilhar tem medo, mas não sei do quê.
Sabes minha Claire, ás vezes demasia de amor causa medo, mas eu juro que não era isso que eu lhe queria provocar, eu falei com ele devagarinho e ainda lhe disse, não te sintas pressionada, se não quiseres não faz mal. 
Tu tens de a ver, é pequenina como tu e tem um sorriso tão ou mais bonito que o sol ao nascer, é contagioso e eu queria-a connosco... Espero que o medo lhe passe, tenho a certeza que seriamos óptimas companheiras de quarto.

domingo, 30 de outubro de 2011


O dia correu tão rápido como o vento lá fora, mas tenho a certeza que foi mais intenso que toda a natureza junta. Estavas cheio de saudades, como eu, o climax deste dia foi mesmo as várias vezes que me disseste, se soubesses as saudades que tenho tuas ao longo do dia, e a vontade que tinha de te dar um beijo e dizer-te ao ouvido mais de cem vezes que eu também meu amor, eu também.
Reages como o fogo, és quente mas não queimas, tens jeito de lorde, beijas como um relâmpago, trazes energia acumulada no corpo e isso basta para me sentir segura nos teus braços, sentes-te bem nos meus braços?, a resposta seria a mais óbvia, tenho a certeza que irias saber a resposta, claro que sim meu amor.
O dia estava longe de acabar e quando pisquei os olhos já a noite se tinha posto, faltava poucas horas para saíres do nosso ninho e o coração já estava a latejar com saudades, fica por favor meu amor, eu não quero que vás, eu sabia que era um pedido inútil, mas eu sentia-me bem em fazê-lo, assim tinha a certeza que tinha feito algo por nós. Foste embora como um passarinho, ainda olhaste para trás e me fizeste sinal e eu  como boa namorada que sou sorri e esfreguei os olhos para não perceberes que a tua partida mais uma vez me estava a atormentar. 
Espero por ti, fica comigo porque eu jamais te deixarei.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011


m: amor, vem rápido que é a tua vez. vem ter comigo para a nossa banheira cheia de espuma, com os morangos e o champanhe ali ao lado.
d: tu nem gostas de champanhe.
m: e tu adoras estragar sonhos, deves andar a tirar o curso para aperfeiçoar essa tua técnica 
d: 

quarta-feira, 26 de outubro de 2011


Boa noite meu querido girassol. Hoje o dia esteve triste, não parou de chorar, lembrei-me de como me sentia quando não tinha novidades tuas. Mas isso já lá vai, agora estamos mais juntos que nunca, somos como um raio de sol, intenso e sempre pronto a aquecer os nossos corações. Eu sou sempre a tua pequenina, passe os anos que passar,serei sempre a tua menina dos olhos azuis.
Meu querido se soubesses como me adoças a boca com as tuas palavras doces e os teus sonhos do nosso futuro, é uma pequena florzinha que precisa de ser cuidada, o nosso amor.
Meu girassol, quero rebolar contigo ao pôr do sol, não agora que chove bastante, mas quando o sol voltar a dar sinais de apaixonado. 
Estou apaixonada entendes? estou apaixonada há mais de um ano e isso deixa-me tão mais quentinha nestes dias de Inverno. Meu girassol, hoje amei-te ainda mais, por isso prepara-te para amanhã.

domingo, 23 de outubro de 2011

mensagem enviada para David, 23.19.11/ 11:29h



e se me desses um bocado de céu? misturado com o teu cheiro e o sabor dos teus lábios. eu adorava. era o meu conforto todas as noites quando a insónia decide sentar-se a meu lado na cama. Depois, o céu iria servir de almofada. iria aparar-me os sonhos bons e levar com o vento os maus. dá-me um  bocado do teu algodão doce, cor-de-rosa, da cor do meu mundo ... o mundo que me concedes-te e que o vivo todos os dias. amor, dá-me amor. Bom dia.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

- Dói?
- O quê?
-  Sentir-se sozinho!
(Suspirou para pensar na resposta)
- Nós acostumamo-nos.
- Será?
- Se não for terá de ser.

domingo, 16 de outubro de 2011


Olha que docinhos que eles são. Cada um com o seu teorema. Ela tem pele morena e olho azul. Ele tem a face macia e os dentes cristalinos. Têm ambos a mesma vontade, a vontade de se amar sem cordas que os possa prender. Dançam ao som da melodia que se faz ao trocarem palavras açucaradas e nostálgicas, que aprenderam há algum tempo. Um tem sempre frio. Outro anda sempre com calor. Juntos, são a combinação perfeita que alguma vez antes fora avistada. Têm cultura nos lábios, sabem definir e conjugar cada verbo para que não haja dúvida em qualquer frase. Sabem de cor o caminho para cada estrela. Conhecem todos os planetas - até aqueles que ainda não foram descobertos. Transformam todos os estados em matéria e deixam cada pessoa lúcida ao mundo que a rodeia. Ela prefere inspirar. Ele prefere expirar. De tão certos que estão, tornam a respiração mais intensa e sonora. Sabem estar, em cada lugar têm o seu comportamento adequado, não gritam, não desesperam, apenas saboreiam. Ele és tu. E ela sou eu.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011


Preciso de ajuda! Preciso de paciência e muita força. Estou presa no meu próprio medo, encurralada com as minhas próprias algemas e destinada a morrer se continuar com estes meus pensamentos.
Sinto-me fraca ao mesmo tempo, preciso de amor e carinho para me revitalizar. O meu coração tem andado fraquinho e muito perto da hora final, de dia mal bate e à noite quase que explode. Tenho recebido poucas novidades tuas meu amor, sei que o teu tempo é escasso mas eu não compreendo isso. Faço os filmes todos na minha cabeça e o meu pobre bichinho é que paga, acelera cada vez que imagino o meu pior pesadelo. Quero-te bem perto de mim outra vez, esta distância que nos rouba mil beijos mata-me aos poucos e poucos e deixa gotas de sangue na minha almofada, para que ao acordar, me possa lembrar que foi uma noite dolorosa e que deixou feridas. Não fazes por mal eu sei, ninguém o faz, limitas-te a dares-me o que podes quando podes - e risco da minha mente o "quando queres". És somente tu que me respondes quando eu lanço a pergunta à lua, quem será o homem da minha vida, és somente tu meu amor. Meu anjo, és tu quem me acrescenta sentimentos, dia após dia, sem redução de nenhum. Meu porto de abrigo, que me acolhe nos momentos de desespero e me enrola nos seus braços fortes, és a vitalidade da minha constante mudança, afinal, continuo uma menina, nada mudou desde que partiste, apenas aprendi a erguer-me aos fantasmas e a colocar mais vezes o coração nas mãos. Peço a Deus todas as noites que te guie, não me envergonho de nada, orgulho-me simplesmente de ter um namorado que há um ano me acompanha, sempre com os seres trocados.. tu estás em mim e eu em ti, e assim irá continuar.


terça-feira, 11 de outubro de 2011


A noite está novamente a chegar e eu continuo sem novidades tuas. Onde andas? Continuo no mesmo local onde me deixas-te a última vez que me olhaste nos olhos e te dignaste a dizer que era a mulher da tua vida.
Andas perdido por aí, num movimento terrestre que não é o teu, numa telepatia de olhares desconhecidos onde os ponteiros do relógio deslocam-se ao contrário dos outros.
Ora não tarda o primeiro navio parte para um novo continente, e eu continuo aqui... vivendo cada brisa como se fosse a primeira, sentido cada noite nostálgica como a última. Os meus dias têm-se mantido assim, frios e distantes, não temo qualquer telefonema teu, sei que o amor continua lá, receio apenas a maneira de como te falarei. O tempo passa e as saudades já conquistaram mais território, tenho medo que não consigas lidar com a minha possessiva atitude de amada saudosa. 
Meu caro, sabeis vós que o meu coração sempre bateu pelas suas palavras, sempre esperou pelo seu afecto e sempre desejou a vossa companhia, fazei disso o maior dos meus pecados e daí-me o que desejo. E assim espero fazer das minhas palavras as tuas palavras, para mais tarde, quando a noite voltar a chegar, eu ter bem presente na minha memória os segredos que me contaste enquanto estivemos juntos.
Sem mais demoras despeço-me, com o coração nas mãos - mais uma vez.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011


... e quando pensamos apenas no singular não é pecado? negarmos a escolher alguém que nos pode acolher como pecadores que somos e mesmo assim não nos aponta um dedo sequer.
Triste pensamento diabólico que nos consome conforme o tempo e a temperatura ambiente, que nos destrói aos poucos e poucos e nos fere lentamente com a sua ponta afiada de egoísmo e antipatia. O poder da mente tem destes acontecimentos, a facilidade em matar quem nos quer bem e a desiludir quem construiu algo connosco.. Palavras não curam, apenas acalmam, gestos não fazem esquecer apenas podem fazer perdoar, e tu? tu não és um rapaz, és o rapaz... 
Agora descansa na sombra da tua alma e acaricia o meu ombro que sente falta do aconchego do teu cabelo, que repousava em mim todas as vezes que assim o desejavas. 
É impressionante as cartas que recebes por aí, em tempos tão difíceis ainda consegues abrir e lê-la, acredito que o faças devido ao que lês no remetente, o meu nome sempre te deixou com os olhos brilhantes e borboletas na barriga - não é que me tenhas dito, apenas suspeito.
Enquanto muitos desejam ter mil mundos só para eles eu divido o meu com outra pessoa, e é sempre tão mais quentinho nos dias de inverno, junto a minha barriga na tua e no final mal conseguimos seguir caminhos diferentes. O meu egoísmo fugiu, e o teu perdeu-se.

domingo, 9 de outubro de 2011


Ás vezes as cidades parecem que aumentam durante as suas noites agitadas. As ruas tornam-se tão longas e sufocantes, o cheiro a fumo é tão intenso e as conversas paralelas são inevitáveis.
Foi num desses infernos que te encontrei, na segunda curva da quarta rua, fugias do horizonte e procuravas a solução para uma doença que jamais poderia adivinhar que a tinhas.
Ás vezes somos levados a pensar o melhor dos outros para assim, termos uma melhor comunicação. Mas contigo bastou o olhar, as palavras já são escassas e demasiado repetitivas, aliás, são sinónimos umas das outras, em frase e meia sou capaz de dar imensas voltas apenas numa palavra - a ideia está lá, a maneira de tentar explica-la é que não.
O mundo para ti parecia pequeno e a ideia de sofrimento estava escrita nessas tuas mãos enrugadas que diziam tudo sobre a tua alma pura mas muito sofrida. Apostava num passado difícil e agitado, o teu silêncio concordava e matava todas as ideias boas que poderia ter a teu respeito, eu queria ajudar-te a curar, a tapar essas feridas que não saravam e já doíam há algumas semanas.
Pedi sucessivamente para que respirasses fundo e olhasses para o céu, não tinha a certeza do que te pedia, mas no fundo isso era um calmante para a tua cabeça que latejava já há alguns dias. O vento batia-te na cara como sinal de que estás vivo, mas a dor continuava lá. Eras um milagre divino, sobreviveste ao que muitos poderiam não ter a sorte de escapar...
Só no final de tantas metáforas é que percebi. Eras mais um escravo do amor à procura de um anjo da guarda para te acalmar e fazer-te suspirar de novo. Não foi coincidência termos atravessado a mesma curva, o destino existe. E o amor também.

sábado, 8 de outubro de 2011


Hoje é o nosso primeiro ano de namoro, estamos ambos receosos, é a primeira vez que temos a noção do tempo na nossa pele. Ao longo de tantos dias o vento nunca me fez ter tantos arrepios, agora mesmo sem vento sinto-os. A vingança do nosso amor não será tão pequena como imaginava, as palavras incutidas na presença de um amor lógico e profundo são todas as que sonhara e imaginara. Apesar de todos os receios e medos que tenho, ao teres decidido ires, o amor não enfraquece - muito pelo contrário - está tão forte que me magoa por vezes. Respirar o que respiras é o meu maior orgulho, sentir que sem termos nas nossas veias o mesmo sangue que pertencemos ambos a uma família, uma família que um dia se tornará maior... e enquanto o tempo não passar, nunca iremos saber o quão felizes seremos ao podermos acordar um com o outro e recebermos a bênção de alguém que tem a mesma vontade que nós - de nos unir.
Meu doce e eterno David, se um dia conseguisses imaginar o quanto te amo seria a certeza de que poderia morrer feliz, saberias a imensidão deste sentimento que me diz imensas coisas sem intenção de dizer.
Quero um vento mais fresco, para nos voltar a arrepiar e, encostados um ao outro, vamos falar sobre um futuro cheio de mimos e frescura de promessas eternas.

terça-feira, 4 de outubro de 2011


olha meu doce, enquanto enrolamos palavras em desejos e pensamentos em devaneios, vamos prolongando esta sede de amor que é traduzida numa forma muito rápida e simples. Intitulamos o nosso amor como, resíduos do amor, e deitamos ao ar o que poderá vir a ter potencial para criar mais insectos na minha barriga - as tais borboletas amarelas de que tanto falas.
Incrédula, é sempre o meu estado - ainda te perguntas porquê, ao longo de um ano de amor a fio, és capaz de ainda não ter as respostas suficientes para conseguires acompanhar-me numa conversa, que parte do principio, é formulada no meu coração e ilustrada pela minha mente perversa e austera. 
É tudo muito instável quando é feito por cálculos não exactos e é questionado com perguntas retóricas, das quais metade eu própria - deveria saber - mas não sei a resposta. Foste a fonte das minhas interjeições e o meu adjectivo principal, adoptas-te o verbo ao nome e deste-me um conjunto de palavras que bem estudadas dava para construir o nosso romance épico.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

always


- Deixas-me sempre sem saber o que dizer;
- A culpa é tua, não me deixas falar;
- O que é que uma coisa tem a ver com a outra?
- A tua mente recebe o que a minha boca transmite.
- Será?
- Queres outro beijo na testa para comprovar?

sábado, 1 de outubro de 2011

como nova


Esta correria deixa-me com menos tempo para mim mesma, mal tenho tempo para me ver ao espelho e perceber que estou a envelhecer. O sol enfraquece a minha pele, as minhas mãos andam secas por causa do vento, os meus olhos continuam azuis mas fracos e os meus lábios andam mordidos.
A minha mente está convertida em livros e tudo está a tomar a rotina que tinha esquecido, o meu amor está longe e o meu coração foi com ele e não me avisou.
Sinto-me macia, num estado sólido e macio, geralmente efeito de inúmeras e consecutivas horas de descanso emocional, as lágrimas deixaram a minha pele como a pele de uma criança - uma óptima informação para quem sofre de coração nas horas mais apertadas - a minha lucidez tem estado normal e a tensão não aumenta nem desce. O meu comportamento animal tem sido controlado através de boas frases, a minha fase normal está a notar-se, o normal está a chegar, irei habituar-me.
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