domingo, 1 de maio de 2011

"Eu tinha pensado que era o fim .... mas afinal enganei-me!"










Ás vezes temos de estar preste a perder o que mais amamos para sentirmos aquele bichinho que nos diz que não o podemos deixar ir, nem sempre os amores são como o vento, que vai e volta ... é preciso saber quando é preciso deixá-lo ir mas principalmente é preciso saber quando e como é que o podemos deixá-lo ir.

Eu não passava de mais uma jovem que cometia erros por amor, sentia demais e deixava o pensamento para quem o quisesse utilizar, era tão serena e tão dramática ao mesmo tempo, tinha imenso amor para dar e sentia que não recebia o suficiente, foi por isso que passei dois meses como se fosse os últimos dois dias da minha vida...
Todos me chamavam a pequena Lucy, eu podia aparentar ser pequena, inocente, podiam dizer que era sensivel mas nunca aceitei que me dissessem que eu não sabia o que era o amor. Aquele rapaz sempre me fez acordar cedo, sempre teve aquela capacidade de me iludir com coisas novas e eu sempre fiquei encantada com o seu toque de menino rebelde.
Claramente que não digo que tenha sido ou que sou a melhor namorada que um rapaz queira mas nunca desisti dele, até mesmo quando pensei que tudo estava perdido. A imensidão do medo atacou-me, quando soube que podia ficar sem ele dei por mim a fazer o "bem me quer, mal me quer" com as flores do jardim ... Pensava que o fim estava a chegar, que o nosso amor não tinha passado de nível e que já não tínhamos mais corações de vida, acreditar que era só uma fase não estava ao meu alcance, eu precisa de mais mas muito mais do que  ideias, eu precisava de respostas.
Isto para muitos foi uma prova para terem a certeza que eu não tinha maturidade suficiente para saber o que era amar, pensar que tudo está bem e que vivemos num conto de fadas para eles vem sempre duma mente de criança, mas provei que não ... Provei que o que conta é saber sentir e deixar as palavras para quem as quer como entretém. Admito que estava prestes a perde-lo por parvoíces minhas, por ciumes sem nexo, traições na minha cabeça, por falta de atenção inventada, eu própria fui a causadora de um fim ... mas ele conseguiu mostrar-me que sempre foi mais forte e que sempre me amou mais. Enquanto eu me preocupava a  destruir as flores da minha mãe por achar que no amanhã eu iria estar sozinha, ele preocupou-se a tentar dar-me confiança, a tentar mostrar-me que sempre iria ser meu... Eu tinha pensado que era o fim, mas afinal enganei-me!

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Para a Rosarinho:

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