sábado, 1 de dezembro de 2012

Estou a sentir demasiado a tua falta e não queria nada ter de escrever sobre estas angústias. E de tanto pensar que já te esqueceste das frases certas sinto-me cada vez mais asfixiada. Asfixiada de um amor proibido e impossível. Mas gosto de sofrer por ilusões. Não queria nada sentar-me de novo no mesmo banco de autocarro, a ouvir a mesma música e a não me lembrar de ti. Porque não lembrar-me de ti faz me lembrar de males maiores. Aqueles males que eu tento fugir de madruga até ao pôr do sol.
Quantas vezes eu não deixei fugir o último suspiro depois de uma palavra tua, quantas vezes eu não me antecipei na doce forma de iniciar uma manhã, quantas vezes eu não deitei tudo a perder com a minha irracionalidade infantil e bipolar. E quantas vezes desculpaste-me tu. A culpa é tua de eu acreditar que há males que vêm por bem. Porque isto de certo não tem nada, muito menos de bem. Chegas-te com a flecha na mão, tiveste sorte na vida e acabaste por me acertar. Na pessoa mais fraca e indefesa. Agora desfruta do prazer que é conviver com uma alma. Apenas alma, porque pessoa já eu fui um dia. Quando o céu era cor de rosa.

16 comentários:

  1. gosto tanto de como escreves e te expressas. as vezes escrever é o melhor

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  2. está tão puro, apesar da dor, está tão lindo.

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  3. own muito obrigada querida :)um texto lindo, que escreveste. identifico-me bastante com ele. adorei a ultima frase: ''quando o ceu era cor de rosa''.
    tens muito jeito princesa :)

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  4. quero-te ver bem princesinha. este teu canto está cada vez mais maravilhoso, tal como a tua escrita

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  5. sou fria? como assim doce?

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  6. ser amor ou não, não interessa. ele não quer saber.

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  7. oh que querida ;~)
    és uma princesa fofinha que só me sabe mimar *.*
    eu nao sou perfeita, tambem erro. :p

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  8. não tinha percebido doce, desculpa

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Para a Rosarinho:

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