terça-feira, 2 de outubro de 2012

Saudades. São milhares delas. Interrompidas pela imensidão das linhas telefónicas. Pela poluição dos transportes. Pela demografia reduzida em que nos encontramos estáticos e aparentemente vivos. É aí que me perco, nessas entrelinhas curvas e baratas, onde se vende cigarros sem marca e droga leve. Que me deixa adormecida para não ter de lidar com a dor de pensar. Já Fernando Pessoa a tinha, porque não haveria eu de ter? A confusão aumenta, as horas de ponta alastram-se cada vez mais até ás 11h e perco sempre o rumo de ida. De ida ou de partida. Não sei bem, ando baralhada com palavras, a minha gramática ficou enferrujada e nem escrever já sei. No entanto sou boa em sentimentos e sei exactamente como os expressar. E isto é saudade. Aquele sentimento que me faz falar de ti a toda a hora sem tempo para tal. 

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Para a Rosarinho:

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