quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Wednesday, 1 August 2012

Nada do que falamos ficou para recordar. A pequena lagarta transformou-se numa borboleta e soube voar. Eu fui igual. Soube apanhar o primeiro caminho de vento e decidi deslizar para o oeste do coração mais puro de sempre. Tu não me ensinas nada e contigo só sei o que é sofrer no fogo. Não sei falar em mais língua nenhuma. Sei a minha e a do meu coração, que não é universal pois não quer saber o que é sofrer num todo. E tu não sabes como é saber amar como eu sei. Por isso nunca fomos feitos um para o outro. Eu apaixonei-me por ele como ninguém, tu foste vento, foste pó, foste passado. Eu renasci das cinzas e agora nunca mais morrerei por ti, nem por qualquer espécie de Homem Borboleta como tu.

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Para a Rosarinho:

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