terça-feira, 11 de outubro de 2011


A noite está novamente a chegar e eu continuo sem novidades tuas. Onde andas? Continuo no mesmo local onde me deixas-te a última vez que me olhaste nos olhos e te dignaste a dizer que era a mulher da tua vida.
Andas perdido por aí, num movimento terrestre que não é o teu, numa telepatia de olhares desconhecidos onde os ponteiros do relógio deslocam-se ao contrário dos outros.
Ora não tarda o primeiro navio parte para um novo continente, e eu continuo aqui... vivendo cada brisa como se fosse a primeira, sentido cada noite nostálgica como a última. Os meus dias têm-se mantido assim, frios e distantes, não temo qualquer telefonema teu, sei que o amor continua lá, receio apenas a maneira de como te falarei. O tempo passa e as saudades já conquistaram mais território, tenho medo que não consigas lidar com a minha possessiva atitude de amada saudosa. 
Meu caro, sabeis vós que o meu coração sempre bateu pelas suas palavras, sempre esperou pelo seu afecto e sempre desejou a vossa companhia, fazei disso o maior dos meus pecados e daí-me o que desejo. E assim espero fazer das minhas palavras as tuas palavras, para mais tarde, quando a noite voltar a chegar, eu ter bem presente na minha memória os segredos que me contaste enquanto estivemos juntos.
Sem mais demoras despeço-me, com o coração nas mãos - mais uma vez.

6 comentários:

  1. oh mas que coisa linda, que coisa linda

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  2. Sim, isso é uma boa explicação, mas não me agrada muito.

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  3. gostei imenso do blog, estou a seguir!

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  4. repleto de amor! :) Está a ser difícil para ele mas também para ti. É uma radical mudança. Só precisam de confiança um no outro. A saudade? é a prova que há amor. e distância? não destrói, fortalece :)

    vou mandar-te o meu número para o facebook (qualquer coisa, já sabes)

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Para a Rosarinho:

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