sábado, 22 de dezembro de 2012

22.12.2012
Hoje deixei-me morrer e deixei de te seguir, não espero mais pela tua noção de que me deves perdão. Esperar que o céu fique mais claro não é suficiente, quero aprender a conviver com a tempestade, mas não a tua, não mereces tal preocupação com as gotas que caiem e se esfolam nas pedras mais pontiagudas do solo. Queria ter boas recordações de ti mas essa tua religião não o permitiu, porque nunca foste educado a saber pedir desculpa quando não consegues dormir com pesos de consciência. Se é que um dia os tiveste.
Mas continuo a querer aprender a conviver com a tempestade, quem sabe um dia não tenha de falar com um furacão e todas as palavras cortantes que ele desafiar enviar-mas serão estancadas com a defensa imune que quero adquirir. E não sei se é de mim ou de ti mas voltei a sentir-me magoada, como antes. Deixei entrar algo que de bom era e voltei a regar-me com veneno. Foste tão astuto nesse jeito que agora sinto-me presa à morte, como antes me sentia. E se anteriormente não queria mais sentir-me viva, hoje não quero mais sentir-me ligada a ti, foste parte de uma pedra que me atormentava a minha curta caminhada.
Somente agora me resta o amor pela minha alma gémea, ele sim sabe decifrar todas as minhas legendas ilegíveis, já tu não passas de um mero carimbo sem tinta. Sem tinta e sem coração.

8 comentários:

  1. Conheço uma pessoa como a que descreves no texto e só te posso dizer uma coisa: não vale a pena o esforço! Espero que sejas feliz, muito feliz :)

    Obrigada pelo teu comentário :$ E sim, pensar no que fiz ajuda-me sempre a mudar para melhor, a crescer!

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Para a Rosarinho:

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