segunda-feira, 2 de janeiro de 2012


Estou com um ligeira brisa de sono, aquele sono que me enlouquece e me consome, faz-me querer fechar os olhos e relembrar histórias e afins perdidos na memória de um ser pouco forte e sensível. Reviver cada dia sentada à porta da mansão esperando que a saudade saísse à rua para lhe falar é duro e destrói. Destrói cada bocado de papel que consegui rasgar, daquele nosso caderno azul em que escrevemos cartas um ao outro. É matematicamente nulo. Onde anda a salvação nestes dias de sono profundo, escrito em palavras doces mas tão mais trágico do que aparenta? Pobre alma aconchegada, grita outra vez - tenho sono.
Que posso eu fazer, passas o dia todo a amar aquele coração de tinta, entregas cada segredo e cada descoberta ao mesmo. Descansa em paz e não te esqueças de acordar amanhã.

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Para a Rosarinho:

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