terça-feira, 4 de outubro de 2011


olha meu doce, enquanto enrolamos palavras em desejos e pensamentos em devaneios, vamos prolongando esta sede de amor que é traduzida numa forma muito rápida e simples. Intitulamos o nosso amor como, resíduos do amor, e deitamos ao ar o que poderá vir a ter potencial para criar mais insectos na minha barriga - as tais borboletas amarelas de que tanto falas.
Incrédula, é sempre o meu estado - ainda te perguntas porquê, ao longo de um ano de amor a fio, és capaz de ainda não ter as respostas suficientes para conseguires acompanhar-me numa conversa, que parte do principio, é formulada no meu coração e ilustrada pela minha mente perversa e austera. 
É tudo muito instável quando é feito por cálculos não exactos e é questionado com perguntas retóricas, das quais metade eu própria - deveria saber - mas não sei a resposta. Foste a fonte das minhas interjeições e o meu adjectivo principal, adoptas-te o verbo ao nome e deste-me um conjunto de palavras que bem estudadas dava para construir o nosso romance épico.

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Para a Rosarinho:

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