terça-feira, 29 de janeiro de 2013

29 de Janeiro de 2013
Deixamo-nos cortar pelo vento e pelo resto das palavras que restavam. Estava frio mas ao mesmo tempo o calor das nossas áureas não nos deixava mais tremer, éramos uns corpos quentes e mortos que ali estavam, olhando um para o outro, sem coragem para pronunciar qualquer sentimento. E eu falo de ti sem razão aparente porque todas estas histórias nunca são verdade, são apenas sonhos de alguém de coração cheio, cheio de arritmia e paragens simétricas e constantes. Eu sou um coração meloso e feito com tinta da china, sabes o que isso significa? Sei que não, ninguém o sabe... mas continuo a enche-lo de ti, como sempre te prometi.

8 comentários:

  1. "Estava frio mas ao mesmo tempo o calor das nossas áureas não nos deixava mais tremer, éramos uns corpos quentes e mortos que ali estavam, olhando um para o outro, sem coragem para pronunciar qualquer sentimento." lindo, segui.

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  2. És um coraçãozinho cheio de amor e que consegue sempre escrever textos assim, lindos. "E eu falo de ti sem razão aparente porque todas estas histórias nunca são verdade, são apenas sonhos de alguém de coração cheio" Não é sempre assim quando amamos alguém? :)

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  3. "Eu sou um coração meloso e feito com tinta da china, sabes o que isso significa? Sei que não, ninguém o sabe... " nunca ninguém entende como é escrito o nosso coração... gostei muito, um grande beijinho

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Para a Rosarinho:

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