Somos parte um do outro apenas em tempos de guerra. E se a guerra falasse, diria também que nem em guerra estamos bem. Somos tão inconstantes. Perdidos em maré cheia, deixamo-nos morrer por palavras venenosas, de um veneno tão cruel como as palavras ditas em cabeça quente. Há dias em que te desejo nu, presente, viril. Depois existe os outros dias em que a tua voz estrangula-me. Não sei o que magoa mais, morrer por excesso de amor ou morrer por falta dele.
terça-feira, 31 de março de 2015
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Duas das coisas que estrangula mais o que somos... Senti cada bocadinho, não há melhor do que isso na escrita!! :)
ResponderEliminaré sempre a melhor maneira de o recordar mesmo!
Que comentário bonito. Obrigada, querida!
ResponderEliminarMorrer de amor é a única morte bonita. E morrendo de amor, renasce-se para morrer. É vicioso. E viciante. E o sentido da vida, perdido ao acaso debaixo das pedras que chutamos sem querer ao caminhar.
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