E enquanto percorria aquela rua, vaga de ideias, frequentemente utilizada por cristãos praticantes, sentia-me interiormente vazia. Não tinha qualquer fé em mim ou nos outros, éramos somente corpos quentes, normalmente instáveis, que procurávamos prazer, facilidade e comodismo. Não tive qualquer vontade em olhar ao meu redor, ver almas preenchidas com tamanho amor fazia-me pecar. Estávamos em plena primavera molhada e a chuva continuava a ser desprezada por todos... menos por mim. Continuava a gostar do cheiro a terra molhada e de sentir a brisa arrepiante que se costuma sentir nos tempos mais refrescantes. Mas de todo foi um prazer sair de casa com a tempestade lá fora, ainda para mais, obrigada pelo tempo e pelo medo de nunca encontrar o amor na Rua Saint Roman De L'amour. É verdade, eu tinha medo de não encontrar o amor até que o amor me encontrou e o medo acabou.
sábado, 6 de abril de 2013
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que bonito, que doce querida may, adorei!
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